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O Irã está aceitando renminbi por parte do petróleo bruto que fornece à China, disseram executivos do setor em Pequim e Kuwait e banqueiros de Dubai, em parte como consequência das sanções dos EUA destinadas a limitar o programa nuclear de Teerã.
Teerã está gastando a moeda, que não é livremente conversível, em bens e serviços importados da China.
A maior parte do petróleo que vai do Irã para a China é manuseada pelo braço comercial Unipec da Sinopec, a segunda maior empresa de petróleo da China, e por meio de outra empresa comercial chamada Zhuhai Zhenrong, disseram os executivos da indústria petrolífera.
O comércio vale entre US$ 20 bilhões e US$ 30 bilhões anualmente, de acordo com estimativas da indústria, mas uma parte dele é em forma de permuta. Zhuhai Zhenrong, por exemplo, paga ao Irã por seu petróleo fornecendo serviços como perfuração, acrescentam essas pessoas
“A crise financeira global acelerou a mudança do oeste para o leste”, disse o executivo-chefe de um banco em Dubai. “Tais medidas [como as sanções dos EUA contra o Irã] agora aumentarão a aceitabilidade do renminbi como moeda de transação.”
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As compras de RMB começaram há alguns meses. Inicialmente, a parte sem permuta das transações foi liquidada em Pequim por meio de contas em renminbi, mas agora, como resultado da pressão dos EUA, bancos domésticos como o Bank of China pararam de lidar com o Irã, disseram os executivos do petróleo e banqueiros.
Em vez disso, grande parte do dinheiro é transferido para Teerã por meio de bancos russos, que recebem grandes comissões sobre as transações, disseram essas pessoas.
